Sei que alguns vão criticar e outros se escandalizar, mas é isso mesmo que você leu: Preciso e quero líderes que pequem. Não que eles não pequem, sim eu sei que todo mundo peca. Mas cansei de tanta gente usando máscaras como se fossem super-mans, perfeitos, que não caem e onde qualquer tropeço do próximo é visto como escândalo, e onde ser juiz é mais fácil do que se ver como réu.
     Vivemos em um mundo de aparência, isso eu sei. Mas na igreja tem que ser diferente. Eu sou um pecador desde que nasci. E infelizmente me sinto constrangido em me abrir com maior parte dos líderes que conheço. Não pelo fato dos meus pecados serem tão horríveis que se eu contar alguém vou preso, mas porque pareço tão humano e meus líderes tão Ultra-santos que me sinto constrangido.
Estamos de volta! Hoje vim falar sobre uma coisa que todos nós temos, não admitimos que temos e sempre queremos ter mais!

Fique tranqüilo, não é dinheiro, porque isso eu não tenho! Estava pensando sobre o conhecimento, a importância do mesmo, a relevância dele na nossa vida e na nossa cristandade.

Sei que é um assunto muito amplo complexo, e divergente, mas Deus me chamou bastante a atenção para um versículo hoje:

"O temor do SENHOR é o princípio do conhecimento; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução." Pv. 1:7

Acho que nada vale o conhecimento se nossa fé não estiver em Cristo, se não houver temor ao Senhor, pois acho que tudo que aprendemos tem que ter um propósito maior, que vise beneficiar as pessoas, expandi o Reino, pois se não, nada disso tem sentido.

Há muito tempo não escrevo, após diversos rascunhos hoje posto um artigo a ser publicado.

Amanheci maravilhado pela luz de Cristo, por seu amor e por quão divino pode ser meu relacionamento com Ele. Me vi num estado como a muito tempo não me via, em êxtase  pela beleza de Cristo.

E meu coração desejou, como nunca antes havia desejado, a volta de Cristo! E vi que há muito não desejava seu retorno, nem sequer mais pensava nisso.

A coisa que a igreja primitiva mais esperava era o retorno de Cristo, talvez por causa da perseguição, talvez pelo grande amor a Cristo, o motivo não sei ao certo. Sei, que devemos fazer assim como eles, esperar ansiosamente a volta de Cristo, crê que a qualquer momento isso pode acontecer e que estamos prontos para isso.

Que a cada dia possamos dizer: Maranata! "Venha, nosso Senhor!".

René Padilla

Na Grande Comissão (Mt 28.16-20), a afirmação da autoridade universal do Senhor Jesus Cristo precede a definição da missão da igreja representada pelos onze discípulos que o rodeavam naquele momento: “Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado” (v. 18b-20a). Fica claro neste texto que o senhorio universal de Jesus Cristo é a base da missão universal da igreja.

Essa missão se resume no mandamento: “fazei discípulos”. Curiosamente, para expressar essa ideia, o Evangelho Segundo Mateus usa o verbo “matheteúsate”, que, no Novo Testamento, aparece apenas quatro vezes: três delas nesse Evangelho (13.52; 27.57; 28.19) e uma em Atos (14.21). Em contraste com o verbo “matheteuein”, o substantivo “discípulo” (“mathetes”) é comum nos Evangelhos e em Atos, porém não é encontrado em nenhum outro livro do Novo Testamento. Tal expressão é característica nos Evangelhos para referir-se aos seguidores de Jesus Cristo: aparece 73 vezes em Mateus, 46 vezes em Marcos e 37 vezes em Lucas.

Para entender devidamente o sentido do mandamento é indispensável prestar atenção em um detalhe gramatical que nem sempre é levado em consideração: no texto grego, “matheteúsate” é o único verbo no modo imperativo. As outras três formas verbais ligadas a este verbo “matheteúsate” -- “ide”, “batizando-os” e “ensinando-os”-- estão, de acordo com o original grego, na forma verbal gerúndio e sua função é qualificar a ação a que se refere o verbo principal -- “fazei discípulos”. O primeiro gerúndio (no grego) presente na frase é traduzido como “ide”, mas poderia ser traduzido como “marchem”, e não deve ser interpretado separadamente do mandamento central expresso pelo verbo no modo imperativo no grego. O que Jesus diz é: “Marchem: façam discípulos”. Os outros dois gerúndios respondem à pergunta: como se faz discípulos? A resposta é: “batizando-os e os ensinando”.

Concluindo, o foco da Grande Comissão não é outro senão o de “fazer discípulos de Jesus Cristo”. Esta é a missão que Jesus Cristo delegou à sua igreja, é a tarefa central da igreja até o fim do mundo. A conexão entre essa missão e o senhorio universal de Jesus Cristo é estabelecida por uma expressão que aparece logo no início do versículo 19: “portanto”. Em outras palavras, pelo fato de que Jesus Cristo é o Senhor de toda a criação e de todos os aspectos da vida humana, a igreja recebeu o mandamento de fazer discípulos, ou seja, pessoas que reconheçam esse senhorio e vivam de acordo com ele. Jesus Cristo é o Senhor de todos; portanto, todos devem reconhecê-lo como tal.

Se levarmos em conta que, durante seu ministério terreno, Jesus Cristo dedicou muito de seu tempo à formação de seus discípulos, torna-se evidente que a missão que ele confiou a seus discípulos pouco antes de sua ascensão é continuar o que ele mesmo fez com eles. A missão da igreja, representada pelo corpo apostólico, é o prolongamento da missão de Jesus Cristo, prolongamento este que se baseia em um discipulado missionário idealizado para continuar até o fim do mundo.

A esfera de ação do trabalho de fazer discípulos abarca “todas as nações”. E, visto que a autoridade de Jesus Cristo está presente “no céu e na terra”, a missão que ele delega a seus discípulos é igualmente global: tem de se estender a “todas as nações”.

Traduzido por Wagner Guimarães


• C. René Padilla é fundador e presidente da Rede Miqueias, e membro-fundador da Fraternidade Teológica Latino-Americana e da Fundação Kairós. É autor de O Que É Missão Integral? (Editora Ultimato).

Fonte: Ultimato
 
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